Hora azul. No parque, o ocaso tem sugestões de pintura. Crescem as sombras e a alvura dos cisnes, no tanque raso. O velho jardim de luxo parece um vaso de aromas. Harmonias policromas sobem dágua do repuxo. A tarde cai dos espaços como uma flor, a um arranco do vento, cai aos pedaços. E a noite vem... No jardim, o luar, como um pavão branco, abre a cauda de marfim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário