Vinha de longe quem sabe?
Da canção que mora em mim..
Não era doce nem rascante..
Era apenas um veludo que se encorpava.
Diria: Sonoridade!
Solta no espaço-tempo da fração
que invadira pele, garganta, olfato.
Perfurava-me desejos,amaciava o peito,
iluminava olhar,fazendo-me pingar estrelas,
na calça desbotada que usava.
Disse-lhe:Devoro o som deste mar!
** Gaivota **
Nenhum comentário:
Postar um comentário