segunda-feira, 26 de maio de 2008

DEVORO O SOM DESTE MAR!



Vinha de longe quem sabe?

Da canção que mora em mim..

Não era doce nem rascante..

Era apenas um veludo que se encorpava.

Diria: Sonoridade!

Solta no espaço-tempo da fração

que invadira pele, garganta, olfato.

Perfurava-me desejos,amaciava o peito,

iluminava olhar,fazendo-me pingar estrelas,

na calça desbotada que usava.

Disse-lhe:Devoro o som deste mar!


** Gaivota **

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