terça-feira, 3 de junho de 2008

TAL COMO A OSTRA...EU SOU


FINA CAMADA DA OSTRA


Podes me ver,apenas em parte,

pérola guardada,fina camadada ostra.

Sou mistério,arte incomum,

herdeiro do silêncio,criminoso, cruel.

Tal como a ostra

sofre no parto da beleza,

sofro ao ter garganta cortada,

voz flechada.

Dentro apenas o brilho

e o sabor do mel.

Entre frestas acendo a luz,

espuma vermelha brinda a praia,

em cores fortes do pequeno corte.



RJ – 15/07/2005** Gaivota **


APLAUSOS MAIS UMA VEZ PRA VOCÊ POETA ALADO E BALAS AZUIS!

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