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FINA CAMADA DA OSTRA
Podes me ver,apenas em parte,
pérola guardada,fina camadada ostra.
Sou mistério,arte incomum,
herdeiro do silêncio,criminoso, cruel.
Tal como a ostra
sofre no parto da beleza,
sofro ao ter garganta cortada,
voz flechada.
Dentro apenas o brilho
e o sabor do mel.
Entre frestas acendo a luz,
espuma vermelha brinda a praia,
em cores fortes do pequeno corte.
RJ – 15/07/2005** Gaivota **
APLAUSOS MAIS UMA VEZ PRA VOCÊ POETA ALADO E BALAS AZUIS!
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